Com a informatização e as facilidades que a mesma proporciona para
nossas vidas, tornou-se muito comum as discussões sobre a educação a
distância.
Porém, essa não é a forma de ensino da atualidade, mas existente desde o século XVIII, segundo alguns pesquisadores.
A educação a distância foi um grande passo para a democratização do conhecimento intelectual, oportunizando o acesso ao ensino de forma mais fácil.
Seu início foi marcado no século XVIII, quando um jornal dos Estados
Unidos enviava as matérias anexadas ao mesmo. Porém, existem
controvérsias sobre o surgimento da mesma, pois alguns pesquisadores
relatam que seu início foi em 1881, pela Universidade de Chicago,
através do curso de língua hebraica, e outros consideram seu surgimento
em 1890, na Alemanha, ambos por correspondência.
No Brasil, o ensino a distância apareceu somente nos anos sessenta, as
aulas eram transmitidas por rádio, com algum material impresso.
O Instituto Universal Brasileiro e o Instituto Monitor foram os maiores
responsáveis pelo ensino a distância no Brasil, com uma gama maior de
cursos, como técnico em eletrônica, secretária, técnico em contabilidade
dentre outros.
Tivemos também os cursos supletivos, que tiveram grande aceitação da população que optou por essa formação.
Em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, o Brasil
deu um grande salto na educação a distância, pois nesse período
constituíram-se os primeiros cursos superiores, já regulamentados pelo
Ministério da Educação.
O EAD tem crescido muito no Brasil, em razão da era da informatização e as facilidades que essa proporciona, e entre 2004 e 2005 o aumento se deu em torno dos 32%, com aproximadamente duzentos e quinze cursos reconhecidos pelo MEC.
É importante que esses cursos contem com profissionais bem
qualificados, além de boa estruturação de suas grades curriculares,
bibliotecas, canais de comunicação, salas de aula virtual, a fim de
atender os interesses do público, sanar suas dificuldades, dando
condições de boa formação, com níveis de exigência que os faça cursar de
forma séria e comprometida.
É claro que existem ainda cursos que só podem ser feitos de forma presencial, mas os que não necessitam da presença de forma integral têm perfeitas condições de oferecer formação de qualidade.
Temos visto uma forte valorização dos cursos a distância no mercado de
trabalho, pois as grandes empresas têm acreditado que o aluno que
consegue se formar à distância tem muito mais compromisso, levando com
mais seriedade seus estudos e o seu lado profissional.
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdson,
ResponderExcluirSuper interessante a matéria!
Está havendo uma grande mudança de paradigma, as Universidade passam por uma restruturação por causa da concorrência. É o aluno motivo está no tempo de dedicação aos estudos e no uso de materiais suplementares por isso é preciso consolidar a qualidade.
E ensinar é ato de amor, uma missão.
Abraço
Até breve.
Bom dia Cleo.
ResponderExcluirO que me entristece muito, é que nessa concorrência, perde-se e muito a qualidade dos cursos, pois sobrecarregam-se tutores e professores, e devido a esse desgaste físico e emocional nesses profissionais, a qualidade acaba acindo e muito.
Tudo devido ao capitalismo sem fronteiras.
Grande abraço.
Adson